Bienal diferente

A Bienal Internacional de São Paulo, que vai até 4 de setembro, difere muito da que aconteceu dois anos atrás. O evento ‘enxugou’ com a crise, mas também mostra que o autor nacional de entretenimento conquistou seu espaço, definitivamente, no mercado do livro. Segue um breve resumo.

 

Ausências mais sentidas foram os estandes da Globo Livros, Novo Conceito, Ediouro e FTD – esta última costumava ter um auditório para eventos com professores.

 

A Livraria Saraiva compareceu com um estande gigante. Editoras que não quiseram ou não puderam ter seu próprio estande compraram um espaço no da Saraiva para comercializar suas apostas.

 

Com a falta de muitas editoras/estandes, os corredores se tornaram mais largos e as alamedas, mas fáceis e agradáveis de caminhar.

 

O estande da Editora Rocco se resume a Harry Potter.

 

O estande do Grupo Editorial Record encolheu e ficou um pouco apertado. A editora levou somente os títulos YA (young adult) e NA (new adult).

 

Novidade: o espaço Cozinhando com palavras, um auditório com bate papos e  demonstrações de culinária – prova de que os livros de receitas/culinária estão em alta.

 

A editora Astral Cultural – braço para publicação de livros YA e NA da Alto Astral Comunicação (que publica a revista para adolescentes Toda Teen) – pôs seu bloco na rua, com quatro novos autores brasileiros de ficção, entre eles, a blogueira Thati Machado (do blog Nem te conto), antiga batalhadora pela ficção nacional.

 

A Literatura Brasileira ficou em segundo plano, como nunca antes.

 

Por Valéria Martins

 

 

 

 

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