José Eduardo Agualusa (Alves da Cunha) nasceu no Huambo, Angola, em 1960. Estudou Silvicultura e Agronomia em Lisboa, Portugal. Seus livros estão traduzidos para mais de vinte idiomas.
Suas obras mais recentes publicadas no Brasil são A sociedade do sonhadores involuntários (Tusquets/Planeta, 2017), A Rainha Ginga (Foz, 2015), A vida no céu (infantojuvenil agraciado com o Prêmio da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil 2016), Teoria geral do esquecimento (Foz) e Catálogo de luzes (Gryphus). Publicou ainda, pela Língua Geral, os títulos Milagrário pessoal, Estação das chuvas, As mulheres do meu pai e O filho do vento.
Escreveu as peças de teatro Geração W, Aquela mulher – monólogo encenado no Brasil pela jornalista Marília Gabriela –, Chovem amores na Rua do Matador e A caixa preta, estas duas últimas em coautoria com Mia Couto.
Beneficiou-se de três bolsas de criação literária, concedidas pelo Centro Nacional de Cultura (1997), pela Fundação Oriente (2000) e pela instituição alemã Deutscher Akademischer Austauschdienst (2001) para escrever os livros Nação crioula, Um estranho em Goa e O ano em que Zumbi tomou o Rio, respectivamente. Em 2009, a convite da Fundação Holandesa para a Literatura, passou dois meses em Amsterdã, na Residência para Escritores, onde terminou de escrever o romance Barroco tropical (Cia das Letras).
Escreve crônicas para o jornal O Globo e para a revista portuguesa de literatura LER. Realiza para a RDP África A hora das Cigarras, programa de música e textos africanos. É membro da União dos Escritores Angolanos.