Membro da Academia Brasileira de Letras desde novembro de 2013.
Estreou na literatura em 1972 com o romance Um cão uivando para a Lua, considerado pela crítica “a revelação do ano”. Desde então, tornou-se um dos autores mais lidos de sua geração.
Entre seus romances, destaca-se a trilogia composta por Essa terra (1976), O cachorro e o lobo (1997) e Pelo fundo da agulha (2006). É autor também de um livro de contos, “Meninos, em conto”, já na 15ª edição.
Em 1998, foi condecorado pelo governo francês como Chevalier des Arts et des Lettres por seus livros publicados na França: Essa terra e Um táxi para Viena d’Áustria.
Em 2000, recebeu o Prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras, pelo conjunto da obra. Em 2001, ganhou o Prêmio Zaffari & Bourbon da 9ª Jornada Nacional de Literatura de Passo Fundo (RS) pelo romance Meu querido canibal.
www.antoniotorres.com.br
“Antônio Torres não é apenas o excepcional romancista, autor de obras que já se incorporaram ao nosso cânone, e que, efetivamente, ostentam dimensão universal. É, igualmente, um incansável divulgador da literatura do país, atendendo de modo brilhante numerosos convites para se apresentar em feiras e simpósios culturais, Brasil afora e Brasil adentro, e também no exterior.” Antonio Carlos Secchin
“É um dos melhores escritores do Brasil contemporâneo.” World Literature Today – EUA.
Sua literatura tem dimensão moral. Uma força poética que trata o sórdido e o triste como partes de uma engrenagem criativa indisposta a falsificar a realidade ou a transgredir com subterfúgios o que a história quer silenciar.”
Nélida Piñon
“Essa terra é o romance que consagrou Antônio Torres como um dos mais lidos e queridos escritores brasileiros contemporâneos.” Italo Moriconi
“Torres, como Graciliano, optou pelo mais honesto: escrever sobre o seu Nordeste. E assim como Graciliano identificava as personagens de Vidas secas mostrando que saíram de sua família, Essa terra tem no lastro biográfico a sua força original.” Affonso Romano de Sant’Anna
“Admiro muito a ironia, o calor e o estilo de Essa terra, que tão brilhantemente descreve pessoas cujo destino é mudar de lugar.” Doris Lessing