Livro reúne lendas do rio Doce

Quinta-feira, 14, às 16h, lançamento de “Uma história dentro da outra e Lendas do rio Doce” (Zit Editora) e “Fazendas ásperas” (Editora 7 Letras), da escritora Geny Vilas-Novas, na Livraria Argumento do Leblon, no Rio de Janeiro. No café da livraria, a autora oferecerá espumante e torta aos participantes. Diante da tragédia que sofre o rio Doce, tanto a autora quanto a editora estão doando parte dos seus direitos para o GIAIA, um grupo de biólogos independentes que monitoram as águas e as margens do rio.

 

Você está lançando dois livros ao mesmo tempo. Isso foi proposital ou uma coincidência? Conte pra gente essa história.

R: Já lancei dois em 2015. Pretendo lançar mais dois em 2018. Tudo é possível debaixo do sol.

 

Tanto “Lendas do Rio Doce” quanto “Fazendas ásperas” têm como matriz a sua vivência na região do Rio Doce, em Minas Gerais. Como foi passar a infância em uma fazenda? Conte algumas de suas melhores lembranças.

R: Gostaria que todas as crianças pudessem nascer em uma fazenda. Ter uma babá que falasse chinês, inglês e o português ficaria por conta da família. O que eu mais gostava era da liberdade e da largueza dos meus limites. Andar a cavalo, é claro, tomar banho de rio.

 

Quais romances marcaram sua vida de leitora? Algum deles serviu como referência para os livros que estão sendo lançados?

R: Minha leitura é muito seletiva. Li Euclides da Cunha, Ariano Suassuna, João Guimarães Rosa, Ovídio, Tucídides, Homero, Jorge Luis Borges, Mitologia grega de Junito de Souza Brandão, Virgílio, Cecília Meireles e por aí vai.

 

 

Você já escreveu outros dois livros, “Flores de vidro” e “Onde está meu coração” no gênero memorialista. Porque se identifica com esse gênero? 

R: É o mesmo que se me perguntassem: Onde mora o vento? Sinceramente não sei.

 

Você é aluna de uma das oficinas literárias mais antigas e importantes do Brasil, do professor Ivan Cavalcanti Proença. Como uma oficina pode ajudar um escritor?

R: Não saberia responder pelas outras pessoas, mas para mim, foi a pedra fundamental. Um marco inicial forte. Lá aprendi todas as técnicas e como aplicá-las de maneira criativa.

 

 

– Valéria Martins

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