Tramas do Vesúvio (Editora Jaguatirica), segundo livro do autor Cláudio Guilhon pelo espírito Rita de Cássia, será lançado em São Paulo no dia 3 de fevereiro, na Livraria Cultura do Bourbon Shopping às 19h. O romance conta a trajetória de Luderov, a reencarnação de um personagem bíblico famoso por ter se eximido de responsabilidade perante o sacrifício de Jesus Cristo.
O mundo vive atualmente o drama da imigração na Europa. Luderov é um imigrante russo que vai morar nas encostas do Vesúvio e adquire um novo olhar sobre a cultura estrangeira. Seu livro pode ser encarado como um manifesto à favor da tolerância e união dos povos?
Em primeiro lugar, Luderov tinha como missão principal sua redenção às verdades do Cristo. Em segundo plano, houve a junção dos povos, mérito do personagem principal, que entre uma e outra aventura, conseguiu uni-los. Esta questão das imigrações entre os povos da terra é motivo de antiga aspiração. Sempre o mais necessitado busca espaço em áreas e regiões diferentes, o que traz uma mistura de povos e raças. Neste caso, está claro que este movimento de mudança local é um dos focos do livro. Como acontece nos dias atuais, cada um imigra conforme seu intento.
Luderov é a reencarnação de um dos maiores vilões da história, mas não tem consciência disso e nem comete os mesmos erros. À luz da doutrina espírita, como funcionam as escolhas de um mesmo espírito em encarnações diferentes?
Luderov veio ao mundo para novos aprendizados, porém, no mundo espiritual, também teve participação das escolhas do meio para atingir seu intento. Funciona assim: o espírito necessita progredir, escolhe uma missão adequada para o objetivo e reencarna com esta intenção. Volta ao mundo espiritual com melhoras ou não, dependendo de seu livre arbítrio enquanto encarnado. Daí se vai ver a necessidade de novas encarnações e novas missões, até completar o que se chama “purificação inicial espiritual”. Demora tempo e leva um aprendizado para sempre. É muito bonito este mecanismo.
Em determinado momento do livro, Luderov encontra tribos diferentes e tenta uni-las, mas encontra resistência. O que cada um de nós pode fazer para tornar a vida em sociedade um local mais harmonioso e pacífico?
A questão da união dos povos cabe, a princípio, a pacificação interna de cada um. Como unir povos se não conseguimos nos unir com parentes próximos? A partir da educação do próprio espírito para esta finalidade é que vamos concluir esta meta. Cabe a cada um de nós este item. De pouquinho em pouquinho se chega lá.
Você acredita que a mensagem de “Tramas do Vesúvio” é diferente ou complementar ao seu primeiro livro, “Luzes no passado?” Por quê?
As mensagens são diferentes, mas a complementação se dará à medida que o elo esteja presente em todas as minhas obras. Digo que o amor entre as pessoas é esse elo. Cada um o encontrará conforme a evolução pessoal se faça. Fiquem com estas mensagens, que mesmo sendo diferentes, evoluem para um grau elevado de perfeição. Somente Deus, que é amor, pode enxergar.
Há outros livros inéditos inspirados por irmã Rita? Quando sairá o próximo?
Sim, existem outros livros ditados por Irmã Rita de Cássia, que em breve serão divulgados. A cada obra, novas mensagens, novas epopeias e novas lições. Aguardem os próximos capítulos das novas histórias.
– José Fontenele