Julho é um bom mês para morrer

Na virada do século XXI, Laura escreve uma carta de despedida à mãe que a abandonou na infância. Ela está com 35 anos e mora sozinha em um apartamento que, em breve, será demolido, vítima da especulação imobiliária que tomou conta de João Pessoa, capital do Estado da Paraíba.

 

Semelhante a um devaneio, essa carta de narrativa forte e incisiva contém trechos da vida conturbada de Laura: o relacionamento com a irmã e a avó – figura marcante e referência na criação delas –, o contato com as drogas e com a religião, as inúmeras decepções amorosas e outro evento trágico, que marcou a história da família, além do abandono pela mãe.

 

Ignorando os avisos de demolição, Laura insiste em permanecer em casa e aceita as consequências dessa decisão. Até o fim.

 

 

Roberto Menezes nasceu em Pernambuco, em 1978, mas se sente paraibano. É doutor em Física pela Universidade Federal da Paraíba e dá aulas nessa mesma instituição. É autor dos livros Pirilampos cegos (romance), O gosto amargo de qualquer coisa (romance) – ambos vencedores do Concurso Novos Escritos, da FUNJOP – Fundação de Cultura da Prefeitura de João Pessoa –, Despoemas (contos) e Palavras que devoram lágrimas (romance), vencedor do Prêmio José Lins do Rego 2011. É um dos criadores da FLIPOBRE, festival literário realizado por meio de chat vídeo com transmissão ao vivo pelo YouTube. A próxima edição será em novembro de 2015.

 

Lançamento 19 de setembro, sábado, no bar Canto da Madalena, em São Paulo

Editora Patuá

Romance

ISBN: 978-85-8297-204-5

Páginas: 215

Preço: R$ 38,00

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